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Urticária Crônica Espontânea (UCE)

Urticária crônica espontânea é uma doença comum, mas pouco identificada. A UCE atinge cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e mesmo assim é desconhecida por 91% da população.

É possível notar o desconhecimento sobre a UCE, devido ao fato de que a maior parte da população acredita que esta doença ocorre por estresse emocional (22%) ou alimentos (18%), sendo que, na verdade, trata-se de uma doença crônica de causa indeterminada e uma possível ligação com autoimunidade. Ou seja, ela não é causada por nenhum fator externo, ao qual a pessoa tem alergia, mas é uma desordem do próprio corpo que causa a reação. 

Como identificar a UCE?

Os principais sintomas são as manchas vermelhas na pele junto com uma coceira de intensidade variável – URTICÁRIAS. 

Quem sofre com a doença, não dorme direito, não consegue se concentrar no trabalho, só pensa em se coçar e começa até evitar outras pessoas.  Os sintomas duram mais de seis semanas e as urticas permanecem no local de aparecimento por 24 horas, mas depois desaparecem sem deixar cicatrizes e podem reaparecer em outras partes do corpo. 

Além dessas urticas, podem surgir também os chamados angiodemas, que são inchaços na pele, que afetam com mais frequência as extremidades – boca, olhos, orelhas e dedos.

Os estresses que os sintomas causam são tão grandes que até 75% dos pacientes se envolvem em transtornos psiquiátricos, ansiedade e depressão principalmente. 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da UCE é clínico, durante a consulta o médico pode identificar a doença.

No entanto, devido ao desconhecido da doença, a média para o diagnóstico é de 2 anos, mas algumas pessoas podem demorar até cinco anos para descobrirem que sofrem de urticária crônica espontânea. Diante de tanto sofrimento com a doença, cerca de 67% dos pacientes até desistem de procurar ajuda médica. 

A UCE tem tratamento?

O tratamento da UCE (urticária crônica espontânea) tem como objetivo o controle completo dos sintomas, permitindo que o paciente possa viver com qualidade e retomar suas atividades diárias sem prejuízos ou limitações.

Por mais tentadora que a automedicação possa parecer – por conta do desconforto causado pelos sintomas da UCE – o paciente deve sempre deve ser avaliado e acompanhado por médico especialista e seguir todas as recomendações.

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